Várias coisas acontecem ao mesmo tempo em uma partida de futebol. São 90 minutos, sem contar os acréscimos de muito suor, emoção, som de cornetas, charangas, bandeiras, tumultos e tudo mais.
Há vários jogos dentro de um só: o que acontece em tempo real, o fato em si, a transmissão do evento pela televisão (que também não deixa de ser um jogo), além do jogo psicológico, o mais interessante de todos.
Aquele que só o torcedor, movido pela paixão incondicional ao seu time enxerga. Pois bem, meus caros, exergar é bem diferente de ver. Pelo menos, se consideramos a intenção do verbo.
Quando um torcedor grita "juíz ladrão" ao reclamar um penâlti que ele jura que não aconteceu, ou quando solta um "elogio" para o bandeirinha que marcou um impedimento no momento em que o atacante selaria a partida com um golaço, podemos ter indícios de que existe esse tal de jogo psicológico. Este se manifesta de forma dual pelas torcidas, pelo próprio juíz ou bandeirinha de acordo com sua visão e ainda entra a leitura dos comentaristas do jogo que, a partir do VT legitimam ou não o ato do juíz, ou do infeliz do jogador que recebeu um cartão vermelho.
Futebol é algo complexo, minha gente.
Porém, além de todos esses ângulos não podemos deixar de expor e denunciar o jogo da safadagem[pra não falar outra coisa]. Corrupção também existe no futebol. E o torcedor fanático quando reclama por uma causa justa, logo já é encaixado como espectador do jogo psicológico, tido mais pelo ID do que uma dose de bom senso. Onde mora a verdade?!
Essa, meus caros, vai depender de qual jogo estamos falando.
p.s: escrita por alguém que observa mais a torcida do que o jogo de futebol em si quando vai ao estádio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário